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DEPOIMENTOS

“Erudição prodigiosa. Os arranjos que Aldo Brizzi criou para canções de Gil são impressionantemente belos e inovadores. Foi um alento ouvir “Superhomem”, “Domingo no Parque” e tantas outras segunda-feira, no Pelourinho. A propósito, espero que venha logo para a Sala SP”

Ana de Oliveira 

“GIL SEGUNDO BRIZZI – Ontem, na Praça das Artes, no Pelourinho, em SSA, eu ouvi um pequeno conjunto das mais maravilhosas releituras de clássicos da música brasileira em muito tempo. E pra canções, todas, do Gil. Falo dos arranjos que Aldo Brizzi criou para os ensaios do bloco Cortejo Afro deste ano. Há muitos anos eu não ouvia na cena da música brasileira instrumentações tão impressionante e arrojadamente belos e novos. Impactantes. Aldo injetou

uma ousadia diferente em canções antológicas de Gil. O olhar que ele lançou/lança nas canções é um olhar erudito, mas de uma erudição não convencional, não tradicional; uma erudição de vanguarda que lhes trouxe uma inaudita novidade estética. Aldo fez como arranjador algo q João

Gilberto ou Anton Webern fariam se fossem ou tivessem sido maestros. Canções como “Domingo no Parque” e “Filhos de Gandhi”, de um lado, por exemplo, e “Superhomem” e “Pai

e Mãe” (além de “Eu Vim da Bahia” na voz de Graça Reis, ah...), de outro, ganharam um novo frescor, um novo alento, um novo ar, uma beleza nova, re-vestidas nas mãos desse maestro e compositor chamado recentemente de ítalo-baiano, para a sua orquestra compactada (de 11

músicos) e a percussão e os cantores do Cortejo. Eu e James Martins, que estava comigo, vibramos sem parar e às vezes sem acreditar no q ouvíamos em silêncio e às vezes rindo, e às vezes dançando e rindo, assistindo a tudo. Isso tem q virar disco, ter um registro à altura, logo.”

Carlos Rennó

senti novo orgulho de nossa folia, ontem, na praça das artes, com os arranjos de Aldo Brizzi para as músicas de Gilberto Gil - projeto do cortejo afro. que ousadia do bloco topar uma parada dessas! coisa linda! e a reação do público, aplaudindo efusivamente, em pleno ensaio de verão, canções como 'super homem' e 'pai e mãe', são mais uma prova de que o brasil tem ouvido musical. por mais que os sabichões da indústria não saibam... 
'gil em gendra / em gil rouxinol': e viva o CORTÊGIL! 

James Martins

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