top of page

AMOR AZUL

Ópera em dois atos de Gilberto Gil e Aldo Brizzi

Libreto: Aldo Brizzi (colaboração André Vallias)

Música de Gilberto Gil e Aldo Brizzi

As palavras que jorram em AMOR AZUL provêm do “Cântico dos Cânticos”, do “Nuvem mensageira” de Kalidasa e do “Gitagovinda” de Jayadeva. A estrutura narrativa, com algumas excepções, se baseia nesse último livro.
Esses textos pertencem à esfera do sagrado, mas ao mesmo tempo são obras-primas da literatura universal, onde o erotismo se transforma em poesia. Se trata de obras que destrinçaram o “furor de amar, a paixão contraposta à razão, a força cega do desejo, insaciável como a morte” e que revivem na história que estamos para contar. 

Na nossa opera a ação se divide em dois planos: um espaço “cósmico” de uma India mítica, sem tempo, onde agem (dançando) os avatares de Krishna e Radha, e um segundo plano, mais “físico”, que representa o Brasil de hoje, onde um Krishna e uma Radha (os cantores), mais próximos do nosso mundo atual, revivem a mesma história de outras infinitas vidas (ou encarnações): o ciúme erótico, a separação e a saudade, a emoção do reencontro. 

Gilberto Gil e Aldo Brizzi 

bottom of page